Pelo menos 52 habitações afetadas e oito desalojados na região de Coimbra

Pelo menos 52 habitações foram afetadas e oito pessoas ficaram desalojadas na região de Coimbra devido ao mau tempo, afirmou hoje a Comunidade Intermunicipal, dando conta também de grandes impactos no sistema de videovigilância da proteção civil.

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Lusa
21/03/2025 14:56 ‧ há 5 horas por Lusa

País

Mau tempo

Pelo menos 52 habitações e 27 edifícios públicos registaram danos na sequência da passagem da tempestade Martinho no território, afirmou hoje o secretário-executivo da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC), Jorge Brito, que falava durante o conselho intermunicipal, que decorreu hoje em Montemor-o-Velho.

 

Segundo os dados provisórios na sua posse, registam-se ainda oito pessoas desalojadas na sequência dos estragos provocados em habitações.

Além desses impactos, Jorge Brito chamou a atenção para o impacto na zona interior da região, em que o sistema de videovigilância da Proteção Civil ficou "completamente colapsado".

O responsável recordou que este mesmo sistema tem de estar operacional em junho, no âmbito do programa de prevenção de incêndios.

Jorge Brito esclareceu ainda que os levantamentos dos impactos para pessoas e bens na região de Coimbra continua a decorrer.

O presidente da CIMRC, Emílio Torrão, afirmou que a Comunidade Intermunicipal vai procurar agregar dados sobre os impactos da tempestade, para garantir que os municípios afetados possam recorrer ao Fundo de Emergência Municipal.

No período antes da ordem do dia do conselho intermunicipal, vários autarcas deram conta do impacto da tempestade nos seus concelhos, com o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, Francisco Rolo, a pedir para que fossem acionados meios de apoio, assim como a ser declarada calamidade, "em resultado da intempérie que assolou a região".

A Proteção Civil contabilizou 8.600 ocorrências em Portugal continental, entre as 00:00 de quarta-feira e as 22:00 de quinta-feira, devido à passagem da depressão, em que a região mais afetada foi a de Lisboa e Vale do Tejo.

Segundo a ANEPC, a tipologia de ocorrências com maior incidência foi a queda de árvores, a totalizar 4.751 ocorrências, seguido de queda de estruturas, 2.251 e limpezas de via com 1.389.

Das 8.600 ocorrências registadas pela Proteção Civil, as áreas mais afetadas foram as regiões de Lisboa e Vale do Tejo, com 5.250 e a região Centro com um total de 1.722.

Já a noite de hoje foi calma, contrastando com as anteriores, com a Proteção Civil a registar apenas 23 ocorrências entre as 00:00 e as 06:00.

Leia Também: Cerca de dois mil clientes ainda sem eletricidade devido ao mau tempo

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