O Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil foi ativado na sequência do mau tempo verificado entre os dias 19 e 20 de março, "que afetou com gravidade o património, infraestruturas e meio ambiente do município".
Segundo o último balanço oficial da autarquia, dos 512 pedidos de auxílio, 362 foram quedas de árvores que afetaram particularmente as zonas de Verdizela, Foros da Catrapona, Quinta da Lobateira e Corroios.
Outros 81 foram referentes a quedas de estruturas e 47 referentes a outras situações, tendo 354 pedidos sido dirigidos à Câmara Municipal do Seixal e 150 aos corpos de bombeiros do concelho.
Duas escolas básicas encontram-se encerradas desde o dia da tempestade mas, de acordo com a Câmara do Seixal, foram encontradas soluções alternativas para que os alunos continuem a ter atividades letivas.
No que respeita às freguesias, o levantamento da autarquia refere que 227 ocorrências tiveram lugar na freguesia de Corroios, 125 em Fernão Ferro, 106 na Amora e 84 na União de Freguesias de Seixal, Arrentela e Paio Pires.
Milhares de ocorrências foram registadas pela Proteção Civil em Portugal continental entre as 00:00 do dia 19 de março e as 22:00 do dia 20, devido à passagem da depressão, em que a região mais afetada foi a de Lisboa e Vale do Tejo.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a tipologia de ocorrências com maior incidência foi a queda de árvores, seguida de queda de estruturas e limpezas de via.
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