VMER paradas entre uma e seis horas por falta de médicos
Nos meses de junho e julho, seis viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER) estiveram inativas entre uma e seis horas por dia por falta de médicos. Os dados são avançados pelo Diário de Notícias (DN) e dão conta da existência de viaturas que chegam a estar paradas mais de cem horas por mês.
© Global Imagens
País Socorro
Mesmo depois de ter entrado em vigor um despacho que obriga os hospitais a ter escalas de profissionais e substitutos em caso de falhas ou faltas, o número de viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER) paradas por falta de médicos continua a preocupar o Governo.
O caso de um doente que faleceu, no início deste mês, em Évora enquanto esperava pela assistência não conta para a estatística mas espelha aquilo que aconteceu nos dois primeiros meses de verão. Os dados apresentados pelo Diário de Notícias (DN) referem-se a junho e julho e dão conta da existência de seis VMER inativas entre uma e seis horas todos os dias.
Ao todo, verificou-se uma paragem de 1.241 horas, com viaturas de socorro a pararem mais de cem horas por mês.
Segundo o jornal, o número de viaturas paradas tem melhorado, sendo que em julho a média de operacionalidade atingiu os 98,1%. Contudo, a inatividade deve-se, em grande parte, à falta de médicos e profissionais de saúde.
Ainda no que toca a junho, 1,9% das paragens deve-se à escassez de clínicos.
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