Seguradoras pagam 1,5 milhões a afetados pelas inundações de setembro
A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) anunciou hoje o pagamento de 1,5 milhões de euros aos proprietários de Lisboa, Caldas da Rainha e Lourinhã, afetados pelas inundações de setembro, as quais provocaram cerca de 500 participações.
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País Proprietários
Os dados recolhidos pela APS, uma semana após o "evento climático extremo", ocorrido entre 21 e 22 de setembro, apontam para meio milhar de sinistros participados às seguradoras na capital e nos dois concelhos da zona Oeste, com custos globais da ordem dos 1,5 milhões de euros (entre indemnizações já pagas e provisões constituídas).
A APS acrescenta que, por tipo de seguro, o impacto concentrou-se essencialmente nos contratos de multirriscos, seja de habitação, de comércio ou indústria, que representam perto de 400 dos sinistros e 1,3 milhões de euros de custos seguros.
"Ao todo, foram afetadas quase 300 habitações e mais de 100 estabelecimentos de comércio e indústria. Os seguros de automóvel e de assistência registaram os restantes 100 sinistros e 200 mil euros de custos", sublinha a APS, em comunicado.
Lourinhã foi o concelho mais afetado, do ponto de vista económico, com danos seguros a rondar os 800 mil euros, relativos a cerca de 200 participações. Seguiu-se Lisboa, cidade na qual o montante pago ascende a 600 mil euros, embora, segundo a APS, as participações de ocorrências tenham chegado a perto das 300.
Nas Caldas da Rainha, os impactos "foram menos expressivos, atingindo apenas 20 imóveis", representando indemnizações abaixo dos 100.000 euros, segundo a Associação Portuguesa de Seguradores.
"Não obstante estas repercussões para a atividade seguradora, fica a perspetiva de que muitos outros imóveis e veículos terão sido igualmente atingidos por este violento evento climático, apanhando os seus proprietários sem proteção financeira para acorrer aos respetivos prejuízos", concluiu a APS.
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