Greve dos inspetores da PJ está a afetar alguns serviços
Os investigadores da Polícia Judiciária estão em greve ao trabalho suplementar, o que levou ao condicionamento de alguns serviços. Os sindicatos acusam a ministra da Justiça de falhar promessa de aprovar estatuto da carreira na PJ e pedem para que seja aprovado o estatuto profissional da classe, noticia o Público.
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País Cortes
Os inspetores da Polícia Judiciária que estão em greve por tempo indeterminado têm como objetivo responder à recusa do Ministério da Justiça em aprovar o estatuto profissional da classe.
Contudo, o Ministério da Justiça disse ao Público que decidiu suspender as negociações quanto à revisão do estatuto “para proteger as carreiras da PJ”, já que, “ao rever os estatutos, no quadro atual, a PJ correria o risco de ser reconduzida ao regime geral da função”.
“A greve está a ter uma adesão muito grande. Em algumas áreas de investigação, como a do roubo, droga e a dos crimes sexuais a adesão é de 100%”, revelou o presidente da Associação Sindical dos Funcionários da Investigação Criminal (ASFIC), Carlos Garcia.
Ao que tudo indica a greve terá colocado em causa “alguns serviços”, mas não são revelados quais.
Já o diretor nacional adjunto da PJ, Pedro do Carmo, afirmou que o “direito à greve é um direito que tem de ser respeitado, sendo certo que o seu exercício é suscetível de causar perturbação na realização de algumas diligências”.
Em causa estão os cortes orçamentais que colocam em causa a operacionalidade da força de segurança.
No entanto, o ministério de Paula Teixeira da Cruz garante que a PJ "tem excelentes condições de trabalho", e que é "dotada do orçamento de funcionamento adequado ao cumprimento da sua missão".
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