Debate sobre feriados é "absolutamente natural"
O presidente do CDS-PP considerou hoje "absolutamente natural" que, com eleições legislativas em 2015, o partido discuta "o compromisso que assumirá com os cidadãos na questão dos feriados", notando que existe "um princípio de reavaliação obrigatória".
© DR
País Portas
O líder centrista e vice-primeiro-ministro falava aos jornalistas num hotel de Lisboa, onde participou com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, numa sessão evocativa dos antigos primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa, que morreram na queda de um avião a 04 de dezembro de 1980.
"O 1.º de dezembro de 2014 foi o último desta legislatura, o próximo 1.º de dezembro já é depois das próximas eleições; é por isso absolutamente natural que um partido, no âmbito da sua agenda partidária, faça o debate sobre o compromisso que assumirá com os cidadãos na questão dos feriados, tanto mais que existe na lei um princípio de reavaliação obrigatória da questão dos feriados, até 2017", afirmou Paulo Portas.
O líder do CDS-PP referiu "que o CDS fará essa discussão no dia 13, no âmbito da sua agenda partidária" e que "é natural, público e sabido que o CDS atribui uma importância especial, simbólica e substancial ao 1.º de dezembro".
"É apenas isso", acrescentou o presidente do CDS-PP, dizendo querer "dar alguns elementos de enquadramento" sobre a proposta que apresentou ao Conselho Nacional do partido para reintroduzir o feriado da Restauração da Independência, sem responder às perguntas dos jornalistas.
Já o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, não prestou declarações à imprensa depois desta sessão evocativa de Sá Carneiro e Amaro da Costa.
Hoje, o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, considerou que a reposição do feriado do 1.º de dezembro "não se coloca e não é uma prioridade" e que não há na maioria "nenhuma intenção de promover uma alteração".
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com