Indústria dos seguros subiu 9,1% em 2014
O volume da produção de seguro direto em Portugal foi de 14,3 mil milhões de euros em 2014, uma subida de 9,1% face ao verificado em 2013, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP).
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País ISP
A quota de mercado das empresas sob supervisão do Instituto corresponde a 94,2%, o que se traduz em cerca de 13,4 mil milhões, segundo o ISP.
No que respeita à estrutura do mercado, registou-se a entrada de três empresas de seguros e a saída de uma sucursal, o que se traduz em 79 empresas seguradoras no ano passado supervisionadas pelo Instituto.
Numa análise por ramos, o ramo "Vida" registou um crescimento de 12,9% e os ramos "Não Vida" apresentaram um volume de produção muito próximo do verificado em 2013, "quebrando assim a tendência decrescente dos últimos anos", destaca o ISP.
No ramo "Vida" aumentaram em 58,5% os planos de poupança reforma (PPR), cujo peso em 2014 representou cerca de 17% do ramo em referência (11,8% em 2013).
Os ramos "Não Vida" apresentaram uma quebra de apenas 0,1%, tendo contribuído para esta descida "os ramos automóvel (-2%) e incêndio e outros danos (-1,2%) e, positivamente, o ramo acidentes e doença (2,2%)".
De salientar igualmente o crescimento do ramo acidentes de trabalho (0,9%), "modalidade que verificou, em 2014, a reversão da tendência decrescente dos últimos anos", segundo os dados do Instituto.
Numa análise às quotas de mercado do ramo "Vida" por grupo económico nos últimos três anos, o grupo Fosun (ex-grupo Caixa Geral de Depósitos) acentuou a sua liderança. Assinala-se, ainda, o crescimento acentuado do grupo BPI.
Relativamente aos ramos "Não Vida", o grupo Fosun "continuou de igual forma a assumir a liderança, embora apresentando de novo uma diminuição na respetiva quota de mercado".
Ainda de acordo com o ISP, em 31 de dezembro de 2014 o valor sob gestão de fundos de pensões ascendia a 17.078 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 12,7% face ao final de 2013.
No ano passado, foram extintos cinco fundos de pensões fechados, dos quais um foi liquidado e quatro transferidos para fundos já existentes. No mesmo período, foram constituídos cinco fundos de pensões, dos quais três fechados e dois abertos, mantendo-se assim o mesmo número de fundos sob gestão do ISP face ao ano anterior.
No 'ranking' dos fundos de pensões, os 25 maiores fundos representam cerca de 84,2% do total dos montantes geridos, continuando a destacar-se os fundos de pensões do setor bancário, com o BCP em destaque, seguido pela Caixa Geral de Depósitos.
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