Participação portuguesa em nova força da NATO não está definida
O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) disse hoje à Lusa que a nova força de reação rápida da NATO só estará a funcionar plenamente em 2016 e que a participação portuguesa não está decidida.
© Reuters
País CEMGFA
"A própria NATO ainda não tem o trabalho finalizado", afirmou o general Artur Pina Monteiro, no final de uma audição à porta fechada na comissão parlamentar de Defesa sobre as novas leis de programação e infraestruturas militares.
O comandante operacional das Forças Armadas adiantou que Portugal participa na força de reação rápida de 2015 (NRF15, sigla em inglês) com 350 militares, uma bateria de artilharia, uma fragata e uma aeronave P3 Oríon, mas que para a nova força de cinco mil tropas, anunciada na semana passada, só em março haverá "definições claras e finais" por parte da Aliança Atlântica.
Para a participação de Portugal nesta nova força, denominada "Spearhead force" e que só estará totalmente operacional em 2016, terá de haver "uma decisão política", observou o general Pina Monteiro.
Na reunião ministerial da semana passada, em Bruxelas, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou a criação de seis "centros de comando" na Europa de leste e uma nova força de reação rápida de 5000 militares em resposta à "agressão" da Rússia na Ucrânia.
Esta nova força poderá ser projetada para responder a situações de crise entre cinco a sete dias, um grau de prontidão que é superior ao das atuais NRF.
França, Alemanha, Itália, Espanha, Polónia e Reino Unido irão assumir a responsabilidade da organização desta nova força de mobilização rápida, que também estará destinada a contrariar uma eventual ameaça de militantes islamitas no Iraque, Síria e norte de África.
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