Guardas prisionais vão "aprofundar as formas de luta"
O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) disse hoje que vai "aprofundar as formas de luta" caso o Ministério da Justiça e a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) continuem sem responder às reivindicações.
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País SNCGP
O SNCGP, que representa aproximadamente 90 por cento dos guardas prisionais, está a realizar uma greve parcial entre 02 março e 01 de abril, além de ter agendado uma vigília, para a próxima quinta-feira, frente ao Ministério da Justiça e à DGRSP e uma outra, para 19 de março, junto à casa civil do presidente da República.
Os guardas prisionais reivindicam o regulamento do horário de trabalho, férias idênticas às da PSP, preenchimento dos lugares vagos nas carreiras, colocação dos trabalhadores nos níveis da tabela remuneratória única e o pagamento do subsídio de turno a todos os profissionais que efetuam serviço no período noturno, refere o sindicato, em comunicado.
O SNCGP justifica a paralisação com "a falta de consideração que o Ministério da Justiça tem demonstrado através do silêncio" às reivindicações e o "enorme atraso" por parte da DGRSP em concluir a negociação da regulamentação do estatuto, que entrou em vigor há mais de um ano sem qualquer alteração.
Segundo o sindicato, a greve parcial, que se realiza aos fins de semana e de segunda-feira a sexta-feira entre as 19:00 e as 10:00, está a ter uma adesão na ordem dos 85 por cento.
"Tendo-se dado início à greve, o sindicato tem intenção de aprofundar as formas de luta caso o Ministério da Justiça e a DGRSP não deem a resposta devida às legítimas reivindicações", refere o sindicato.
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