UGT contra diferença salarial entre homens e mulheres no trabalho
A UGT defendeu hoje a igualdade salarial para homens e mulheres a desempenhar as mesmas tarefas sociais como indispensável para a justiça social.
© Reuters
País Desigualdade
"A luta da igualdade de género deve ser uma luta nos campos de intervenção social e profissional, portanto não faz sentido que uma empresa pague menos a uma mulher do que a um homem por uma discriminação de sexo. Se fazem exatamente o mesmo trabalho, têm direito à mesma remuneração", afirmou o secretário-geral da UGT, Carlos Silva.
"A igualdade de género continua a ser algo muito adjetivado, mas pouco implementado no país sobretudo ao nível dos cargos de chefia", defendeu.
Durante uma visita a uma fábrica de pequenos eletrodomésticos em Torres Vedras, promovida pela comissão das mulheres no âmbito do Dia Internacional da Mulher, o sindicalista sublinhou que a UGT "luta pela igualdade de direitos entre mulheres e homens, promovendo a ascensão de mulheres a cargos de responsabilidade, sem necessidade de impor cotas".
Carlos Silva considerou a empresa que visitou, a Eugster Frismag, como um caso de "boas práticas".
"É preciso promover o trabalho com direitos. Não basta às empresas dizerem que exportam e produzem riqueza, mas que dão condições às pessoas para trabalharem", disse o secretário-geral no final da visita.
A fábrica da multinacional suíça emprega 650 trabalhadores, que chegam aos 740 nos picos de maior produção, dos quais 80% são mulheres e auferem de remunerações acima do salário mínimo.
A empresa, que fabrica máquinas de café e tábuas de engomar para exportação, possui 550 trabalhadores nos seus quadros e 90 são temporários e estão a ser integrados na empresa de forma gradual.
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