Certificação exigida a professores de Inglês não é "desrespeitosa"
O ministro da Educação afirmou hoje na Feira que a certificação exigida aos professores que vão corrigir os exames de Inglês não pode ser considerada como "desrespeitosa", antes representando um maior grau de exigência na obtenção de resultados.
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País Nuno Crato
As declarações de Nuno Crato surgem em reação à notícia divulgada hoje de que os docentes em causa estão a faltar às aulas para participarem na formação que os certificará como aptos a rever os referidos exames, de acordo com os critérios exigidos pelo Cambridge English Language Assessment - o instituto universitário responsável pela autoria do teste de diagnóstico de Inglês aplicado aos alunos do 9.º ano de escolaridade.
Mesmo nos casos em que a certificação é exigida a docentes que lecionam a disciplina em anos de escolaridade superiores ao 9.º ano, o governante defende: "Não temos que olhar para as provas como desrespeitosas e o que está aqui em causa - com base em todas as informações que tenho do IAVE [Instituto de Avaliação Educativa] - é uma certificação que é necessária ser reconhecida internacionalmente".
Para Nuno Crato, a obrigatoriedade do cumprimento desse requisito é uma consequência natural do "grande reforço" a que o Governo vem sujeitando o ensino do idioma.
"Antes de entrarmos para o Governo, o Inglês não era obrigatório para nenhum ano de escolaridade", recorda. "Depois passou a ser obrigatório ao longo de cinco anos e, a partir desde ano letivo, será obrigatório por sete", referiu.
Para o ministro, a certificação dos professores pelo instituto de Cambridge reflete assim uma "maior exigência na obtenção de resultados".
"É nisso que os professores de Inglês estão a colaborar", concluiu
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