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Procurador nega detenções ilegais no caso Sócrates

Advogada de Carlos Santos Silva e de Gonçalo Ferreira denunciou alegadas ilegalidades cometidas aquando da detenção dos seus clientes a 20 de novembro do ano passado.

Procurador nega detenções ilegais no caso Sócrates
Notícias ao Minuto

08:10 - 05/04/15 por Notícias Ao Minuto

País Rosário Teixeira

Paula Lourenço, advogada dos arguidos Carlos Santos Silva (empresário e melhor amigo de Sócrates) e Gonçalo Ferreira (advogado), escreveu um artigo no Boletim da Ordem dos Advogados onde denunciou alegas ilegalidades cometidas pelo Ministério Público e autoridades policiais durante o processo de detenção dos seus clientes.

De acordo com o Diário de Notícias, a causídica acusa os investigadores de “em vez de atestarem com a verdade onde e quando foram apreendidos os documentos, telefones, dinheiro e computadores, referem falsamente que foram apreendidos, apenas e só, no sítio onde as buscas estavam autorizadas”.

No referido artigo, Paula Lourenço acusou ainda o Ministério Público de ter impedido os dois suspeitos de contactarem um advogado, como é seu direito.

Por seu lado, o procurador responsável pela Operação Marquês negou as acusações e revelou, na resposta aos recursos interpostos pelos dois arguidos, a sua versão dos factos.

Segundo Rosário Teixeira tanto Carlos Santos Silva como Gonçalo Trindade foram “abordados” no aeroporto por elementos da polícia e da Autoridade Tributária e Aduaneira, tendo sido “convidados a acompanhar os elementos das entidades policias às moradas” onde decorriam as buscas.

Os dois suspeitos, continua o procurador, foram então aos locais em causa e, durante a não muito longa viagem, nenhum se lembrou de telefonar à advogada.

Quanto à acusação de que os telemóveis lhes haviam sido retirados aquando da primeira abordagem policial, Rosário Teixeira garante que os dispositivos móveis só foram apreendidos já nos locais das buscas.

“Não foi feita qualquer busca, revista ou apreensão nas instalações do aeroporto”, assegura o procurador.

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