Família espera há quatro meses por cadáver encontrado em rio
Andreia desapareceu em julho do ano passado, mas o seu corpo apenas foi descoberto quatro meses depois, já em decomposição e sem crânio.
© Reuters
País Tábua
A família de Andreia Santos, de 20 anos, está há quatro meses à espera do cadáver da jovem para poder fazer o funeral. Segundo conta o Jornal de Notícias (JN), a jovem saiu de casa, a 25 de julho, para ir ao centro de emprego de Arganil, mas não mais voltou.
Passados quatro meses, a 18 de novembro, o seu corpo foi encontrado por cantoneiros junto ao rio Alva, em Tábua. Desmembrado e sem crânio – possivelmente devido ao ataque de lobos e raposas – o corpo de Andreia foi enviado para o Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), mas até hoje ainda não é conhecida a causa da morte desta jovem.
O estado de decomposição do corpo e o facto de o cadáver não “ser fresco”, leva a que o INML demore cerca de 107 dias (cerca de três meses e meio) a identificar o ADN e a cruzá-lo com o da mãe da jovem.
A análise aos pelos púbicos não permitiu reconhecer a identidade de Joana, tendo sido necessária uma análise a sete amostras de osso, colhidas de um úmero do cadáver.
De acordo com o jornal, a fase de identificação das análises ficou concluída a 2 de março, mas só no final do mês é que os familiares tiveram a confirmação de que o cadáver encontrado junto ao rio era o de Joana. A 25 de março foi enviado para o Ministério Público o despacho a disponibilizar o corpo à família, mas desde então que continuam à espera.
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