Meteorologia

  • 15 NOVEMBER 2024
Tempo
16º
MIN 13º MÁX 19º

"Não havia vantagem nenhuma" com a fusão dos IPO

O ex-secretário de Estado da Saúde Manuel Pizarro afirmou este sábado, no Porto, que "não havia vantagem nenhuma" com a fusão dos institutos portugueses de oncologia, considerando tal seria "um disparate técnico" e de "gestão".

"Não havia vantagem nenhuma" com a fusão dos IPO
Notícias ao Minuto

12:38 - 26/01/13 por Lusa

País Pizarro

"Considerei sempre a fusão dos IPO um disparate técnico e um disparate em matéria de gestão", disse Manuel Pizarro aos jornalistas, comentando assim a notícia avançada pelo jornal i, que dá conta que esta junção "deverá ser posta de parte".

De acordo com o jornal, o grupo de peritos nomeado pelo ministro da Saúde para estudar a concentração dos IPO "entende que a gestão deve continuar autónoma, embora possa reforçar-se entre as três unidades".

O parecer final do grupo de peritos tem de ser entregue a Paulo Macedo até 30 de Abril.

O candidato do PS à Câmara do Porto considerou que a autonomia dos IPO "não inviabiliza a existência de colaboração nacional, científica e técnica" entre cada um dos diferentes institutos e entre instituições hospitalares que tratam doentes com cancro.

"Julgo que não havia vantagem nenhuma na fusão, ao contrário, vejo que é muito útil que haja, à escala de cada região, o reforço da colaboração das unidades hospitalares", sustentou.

Para o socialista, a fusão dos institutos de oncologia foi "um problema inventado pelo Governo", que "anda há um ano e meio a falar da reforma dos hospitais e ainda não fez absolutamente nada, a não ser anunciar o encerramento da Maternidade Alfredo da Costa [em Lisboa], uma decisão muito errada".

"O que vejo é os hospitais a funcionarem cada um para o seu lado e com um prejuízo para os utentes que, infelizmente, têm hoje mais dificuldades no acesso ao Serviço Nacional de Saúde", concluiu.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório