Família desfeita. António também queria matar o padrinho do filho
Este sábado o homicida acabou por falecer na prisão.
© Global Imagens
País Ermesinde
Foi em Ermesinde que na quinta-feira o pior aconteceu. António baleou a amante e o filho, fruto da relação de quase uma década. Marinha Gonçalves, de 42 anos, faleceu no local, Renato, de seis anos, ainda foi transportado para o Hospital S. João, no Porto, mas acabou por não resistir à bala que atingiu a sua cabeça.
Sabe agora o Jornal de Notícias (JN) que António tinha mais um alvo, o padrinho do seu filho. Nélson era para ser a outra vítima, uma vez que foi ele quem impediu o agressor de bater em Marinha, mas o homicida já não teve tempo.
António Godinho, de 55 anos, revoltou-se depois de Marinha se ter recusado a viver com ele e muitas foram as ameaças que surgiram a partir daí. A vítima chegou mesmo a apresentar queixas na polícia. Na altura ele ainda vivia com a mulher e uma filha na Senhora da Hora.
Perturbado, o homicida ligou para a amante e pediu-lhe para descer com o filho. Sem terem tempo para reagir os dois foram baleados à porta de casa.
O agressor ainda se pôs em fuga, mas foi capturado pelas autoridades e não ofereceu resistência. Conta o JN que ele terá ingerido uma pequena porção de veneno para ratos com o intuito de se matar. Contudo, só terá ficado maldisposto.
Mas, depois de detido e colocado em prisão preventiva, o ex-funcionário da Petrogal acabou por ser encontrado morto. As autoridades admitem que poderá ter sido o veneno de rato o causador da morte. Espera-se agora o resultado da autópsia para apurar as circunstâncias da sua morte.
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