Estado colocou 223 novos estagiários, mas só tem dinheiro para 55
Executivo de António Costa remete as responsabilidades para o anterior Governo.
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País Pepac
Desde outubro que mais de duas centenas de candidatos a estágios no seio do Estado aguardam o arranque da função que lhes foi garantida. No entanto, o impasse é certo e não apresenta sinais de retificação.
Reporta o jornal online Observador que muitos dos colocados no PEPAC (Programa de Estágios Profissionais na Administração Pública Central) estão neste momento a ser lesados, uma vez que são vários aqueles que pediram demissão dos empregos que tinham; enquanto outros estão a suportar custos relativos à mudança de residência e deslocações.
O problema parece estar relacionado com as eleições legislativas. A mudança de Governo, com a incerteza política associada ao processo, juntamente com a ausência de um Orçamento de Estado, o regime de duodécimos e as medidas extraordinárias de cortes na despesa contribuíram para ‘estancar’ o início destes estágios.
Ao que apurou a mesma fonte, as reuniões destinadas à resolução do problema têm sido constantemente adiadas ao longo dos últimos três meses. No entanto, as indicações dadas aos estagiários foram de confiança para estes “ajustarem a sua agenda e a sua vida em função deste compromisso assumido pelo INA (entidade que promove o PEPAC).
O Ministério da Justiça já confirmou os atrasos e adiantou ainda que apenas 55 dos 223 jovens colocados deram início ao estágio para o qual foram admitidos, justificando que as contratações feitas através do PEPAC constituem “uma das situações mais críticas” com que o atual Executivo se deparou na respetiva área, atribuindo as responsabilidades ao Governo de Passos
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