Presidente e primeiro-ministro são-tomenses lamentam falecimento
O Presidente Manuel Pinto da Costa e o primeiro-ministro Patrice Trovoada, de São Tomé e Príncipe, lamentaram hoje o falecimento de Almeida Santos, antigo presidente da assembleia da República portuguesa.
© Lusa
País Almeida Santos
São Tomé, 19 jan (Lusa) - O Presidente Manuel Pinto da Costa e o primeiro-ministro Patrice Trovoada, de São Tomé e Príncipe, lamentaram hoje o falecimento de Almeida Santos, antigo presidente da assembleia da República portuguesa.
Em mensagem enviada ao seu homólogo Aníbal Cavaco Silva, o chefe de Estado são-tomense considera Almeida Santos "um anticolonialista convicto que viu o seu destino ligado a resistência à ditadura, descolonização e edificação do Estado Democrático de Direito".
"Transmitiu sempre a sua densa e admirável cultura humanístico-jurídica que fez do mesmo um incontornável legislador da liberdade e, acima de tudo, um Homem-Grande na verdadeira aceção africana do termo", diz Pinto da Costa.
O estadista são-tomense diz ainda na missiva que "os são-tomenses têm para com Almeida Santos uma enorme divida de gratidão pelo seu desempenho nas negociações do Acordo de Argel, etapa derradeira no processo que conduziu a independência nacional".
Pinto da Costa expressa ao povo português e ao Partido Socialista (PS) o testemunho do pesar e solidariedade do povo são-tomense e do seu próprio.
Por seu lado, o primeiro-ministro Patrice Trovoada diz ser "com grande pesar" que recebeu a notícia da morte de Almeida Santos.
"Um homem extraordinário, um político de referência, um dos grandes legisladores que construiu o Estado de Direito democrático após o 25 de abril de 1974 em Portugal", considera Patrice Trovoada.
O governante são-tomense tem Almeida Santos como "uma pessoa de uma vasta sabedoria, um combatente pela liberdade dos povos da língua portuguesa e um político que granjeou em toda a CPLP uma grande simpatia".
O presidente honorário do PS, António Almeida Santos, morreu na segunda-feira com 89 anos, disse à agência Lusa fonte da família.
O corpo do fundador do PS está em câmara ardente na Basílica da Estrela, em Lisboa, mas não haverá cerimónia religiosa, a pedido do próprio, adiantou a mesma fonte.
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Lusa/fim
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