Suspensas obras em esquadras prometidas no tempo de Passos
Executivo de António Costa alega falta de verbas para a concretização de obras nas infraestruturas das forças policiais.
© Global Imagens
País Forças policiais
O governo de Passos Coelho celebrou, maioritariamente no ano passado, 34 protocolos para a construção e/ou requalificação de postos da GNR e esquadras da PSP. Grande parte dessas obras vai agora ficar suspensa, com o governo de António Costa em funções, por falta de verbas para a sua concretização.
Ao Notícias ao Minuto, o Ministério da Administração Interna enviou um comunicado em que explica que o valor estimado das obras era de 24,4 milhões de euros, referindo que o investimento em 2015 não ultrapassou os 7,6 milhões de euros.
Mais 14 protolocos foram prometidos, com um valor global estimado de 11,4 milhões de euros. Ora, o atual governo considera que “o valor global do conjunto dos protocolos assinados ou prometidos é muito superior a 35,8 milhões de euros, verba esta que manifestamente não existia no Orçamento do MAI em 2015”,
“Como consequência da não previsão do valor real da obra, os valores inscritos em alguns desses protocolos são manifestamente insuficientes para a sua execução”, lê-se na nota de imprensa.
O Ministério da Administração Interna pega no exemplo da esquadra da PSP da Marinha Grande para explicar o que diz ter acontecido em muitas infraestruturas: “O Governo anterior efetivamente anunciou as obras para a esquadra da Ribeira Grande, que estimou em 380 mil euros, mas nada mais fez para além deste anúncio. Não elaborou projeto de execução com integração do programa funcional da PSP, com descrição das áreas e equipamentos exigidos para uma esquadra, não estimou custo real da obra e não celebrou protocolo”.
No caso em questão, frisa ainda o MAI, o projeto de execução “ascende, pelo menos, a 1 milhão de euros”, sendo que “a situação das novas instalações da PSP da Ribeira Grande reflete, infelizmente, a forma como o anterior Governo geriu em todo o país o investimento em infraestruturas policiais”.
"Face à situação encontrada, o MAI está a proceder ao levantamento rigoroso do estado físico das instalações policiais das forças e serviços de segurança em todo o país, de forma a proceder à planificação das obras a realizar, com o correspondente suporte orçamental", explica ainda a tutela.
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