A Guarda Nacional Republicana (GNR) fez um balanço da operação que está a decorrer na sequência do crime cometido em Aguiar da Beira do qual resultaram dois mortos – um militar e um civil – e três feridos, dois deles graves. O suspeito continua a monte.
O major Pedro Gonçalves, em declarações aos jornalistas, avançou que estão 200 homens no terreno, de diversas valências da GNR, inclusive uma unidade de intervenção, “uma vez que se trata de uma situação de elevada perigosidade”.
As autoridades creem que “o suspeito ainda se localiza” na área em que estão as buscas e que terá capacidade para sobreviver alguns dias. “Estamos a falar de uma pessoa que, além de conhecer bem o terreno, acreditamos e temos informações que é um indivíduo capaz de sobreviver alguns dias, uma vez que tem pessoas, propriedades e poderá abrigar-se nesta área”, esclareceu.
A GNR não está em condições de confirmar se o suspeito está ferido e garante que até ao momento não houve qualquer avistamento ou conhecimento de que algum civil tenha visto o homem após a última vez em que disparou contra um GNR que ficou ferido nas pernas.
“Estamos a explorar todas as linhas de investigação possíveis, mas o terreno é difícil, principalmente junto à linha de água onde existe uma vegetação muito densa, o que dificulta o nosso avanço”, realça.
Contudo, as autoridades garantem que se vão manter no local “enquanto houver informações de que o suspeito se encontra” no local “e até que a GNR ou as forças e serviços de segurança consigam detetar, localizar e deter o suspeito”, sendo que estão preparados para seguir para outros terrenos perante pistas que surjam.