Sindicato da Polícia "vê com bons olhos" alteração à lei sindical
O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) disse que "vê com bons olhos" a alteração à lei que regula o exercício da liberdade sindical na PSP, desde que não condicione ou limite aquela atividade.
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País ASPP
"Se de fato veio no sentido de tornar a lei sindical muito mais adequada àquilo que é a realidade da polícia e à realidade sindical dentro da PSP, e o princípio da representatividade, parece-me o mais justo, ai é evidente que irá de encontro às expetativas dos polícias e vê-mos com bons olhos essa iniciativa", afirmou Paulo Rodrigues à agência Lusa.
Sublinhando que ainda não conhece a proposta de alteração do Governo à lei, Paulo Rodrigues disse esperar que vá "no sentido de a representatividade ser o princípio para os sindicatos desenvolverem a sua atividade".
"Esperemos que venha nesse sentido e esperemos que não tenha sido feita uma alteração para condicionar ou limitar a atividade sindical", salientou o dirigente da ASPP.
O Governo aprovou hoje uma proposta de alteração à lei que regula o exercício da liberdade sindical na PSP, passando o gozo de dias e horas para atividade sindical estar limitado à representatividade do número de associados.
A PSP tem 15 sindicatos, 2.740 dirigentes e delegados, que gozam 32 mil dias de dispensas num ano, segundo dados avançados pelo Diário de Notícias.
Cada dirigente tem o direito de gozar quatro dias por mês e os delegados 12 horas.
Atualmente, a PSP tem cerca de 21 mil polícias.
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