Forças de segurança: 454 mil milhões garantem "condições de dignidade"
Mais de 450 milhões de euros deverão ser investidos no programa de modernização e operacionalidade das forças e serviços de segurança sob a tutela do Ministério da Administração Interna, disse hoje o primeiro-ministro, António Costa.
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País Modernização
Ao discursar na cerimónia de inauguração do novo quartel da GNR de Mangualde, António Costa considerou que "quer a edificação de novos equipamentos, quer a recuperação de outros já existentes, são um fator relevante de desenvolvimento local e regional e um sinal indelével de equidade territorial".
A aprovação de "uma proposta de lei de programação de infraestruturas e equipamentos para as forças e serviços de segurança sob a tutela do Ministério da Administração Interna" possibilitou "estabelecer um programa de investimentos na modernização e operacionalidade das instalações, sistemas e tecnologias de informação e comunicação, veículos, armamento e outro equipamento indispensável à prossecução dos serviços" por elas desenvolvidos, explicou.
Esses investimentos serão realizados entre 2017 e 2021 e têm um "valor estimado de 454 milhões de euros", acrescentou.
Segundo António Costa, no que respeita às infraestruturas, este programa de modernização visa "dotar as forças e serviços de segurança com instalações adequadas às suas reais necessidades, garantindo as indispensáveis condições de dignidade" a todos que precisam dos serviços ali prestados.
O governante lembrou a importância de Portugal continuar a ser considerado "um dos países mais seguros", porque isso tem um "valor económico imaterial absolutamente determinante para atividades como o turismo" e "a atração do investimento estrangeiro".
O primeiro-ministro aludiu ao recente relatório internacional Global Peace Index, que "concluiu que Portugal é o quinto país mais pacífico do mundo, o que se traduziu numa assinalável subida de nove lugares face a 2015".
Neste âmbito, destacou que "a criminalidade registada durante o primeiro semestre do corrente ano registou uma acentuada e consistente descida face a igual período do ano transato, com um decréscimo de 12,6% na denominada criminalidade violenta e grave e de 8% da criminalidade em geral".
"Este clima de segurança por nós evidenciado, aliado a outros fatores decisivos inigualáveis, é um fator relevante e decisivo de desenvolvimento interno e, simultaneamente, vem-nos conferindo uma marca de destino cada vez mais procurado e de inegável qualidade", frisou.
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