Listas de espera por cirurgias e consultas aumentaram no Oeste
As listas de espera por cirurgias e consultas nos hospitais do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) aumentaram, entre de 2015 para 2016, segundo dados até setembro de cada ano, a que a agência Lusa teve acesso.
© Global Imagens
País Centro Hospitalar
De 2015 para 2016, tanto no hospital de Caldas da Rainha (2.038 para 2.099) como no de Torres Vedras (1.563 para 1.927) aumentaram o número de utentes em lista de espera para cirurgia e o tempo médio de espera por uma cirurgia (182 para 238 dias nas Caldas da Rainha e 129 para 183 dias em Torres Vedras), segundo dados distribuídos na última Assembleia Municipal de Torres Vedras.
Ainda assim, o número de cirurgias subiu de 2.480 para 2.484 em Caldas da Rainha e de 2.833 para 2.861 em Torres Vedras.
Questionada pela Lusa, a administração do CHO não prestou ainda esclarecimentos.
Nos dois hospitais, aumentaram as cirurgias urgentes (27,5% para 28,7% nas Caldas da Rainha e 33,5% para 36% em Torres Vedras), enquanto as programadas aumentaram nas Caldas da Rainha de 72% para 73,6%, mas decresceram em Torres Vedras (53,6% para 51%).
As consultas aumentaram nas Caldas da Rainha (48.398 para 52.690), Torres Vedras (48.049 para 50.863) e Peniche (2.645 para 2.714). Contudo, cresceram os utentes em lista de espera: 10.330 para 10.570 em Caldas da Rainha, 5.331 para 6.136 em Torres Vedras e 332 para 451 em Peniche.
Os mesmos dados concluem que há mais utentes a recorrer às urgências. Os atendimentos subiram de 58.264 para 62.836 na urgência médico-cirúrgica de Caldas da Rainha, de 53.334 para 56.272 na de Torres Vedras e de 20.099 para 20.405 na urgência básica de Peniche.
Os números acompanham a tendência só no que à urgência geral diz respeito: 30.994 para 33.452 nas Caldas da Rainha e 36.361 para 42.907 em Torres Vedras.
Também os utentes internados que não necessitaram de transferência para outros hospitais aumentaram de 4.881 para 5.107 nas Caldas da Rainha, 4.545 para 4.805 em Torres Vedras, mas decresceram em Peniche (554 para 509). A taxa de ocupação de camas aumentou de 80,1% para 81,1% nas Caldas da Rainha, 90,6% para 91,9% em Torres Vedras e diminuiu de 100% para 89,7% em Peniche.
O tempo médico de internamento manteve-se estável em Caldas da Rainha (cinco dias), Torres Vedras (nove dias) e Peniche (12 dias).
O CHO, do qual fazem parte os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, serve 293 mil habitantes dos concelhos do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Óbidos, Peniche, Torres Vedras e parte de Alcobaça e de Mafra.
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