Da classe profissional a que pertencem os funcionários que prestam auxílio no ensino público, cerca de 60% recebem atualmente o salário mínimo nacional, ou seja, 530 euros mensais.
No entanto, com a atualização deste valor, a ser implementada já com a entrada do ano novo, isto implica que mais de 20 mil trabalhadores terão de ser devidamente aumentados, passando assim a receber os 557 euros ao fim do mês prometidos pelo Governo e acordados, na semana passada, em sede de Concertação Social.
Quem faz a denúncia da situação precária e o respetivo cálculo dos valores em conta é o blogue Assistente Técnico, baseado em excertos do relatório sobre os precários do Estado a que teve acesso a administração da página, que, sublinhe-se, é reconhecida pela classe.
Apesar de ainda não ter sido tornado público, as informações veiculadas pelo portal “não estão longe da realidade”, de acordo com a análise feita pelos responsáveis sindicais ouvidos pelo Diário de Notícias.
“Não posso confirmar essa percentagem, porque não temos os dados, mas acredito que não esteja longe da realidade”, disse à mesma fonte Artur Sequeira, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FP).