No ano que agora terminou, o Infarmed aprovou “o maior número de medicamentos inovadores de sempre em Portugal”, sendo que estão em causa o financiamento ou a comparticipação de 51 medicamentos, “35 dos quais de uso hospitalar, o que representa um acréscimo de 38% em relação a 2015”.
O organismo que tutela os medicamentos revelou, através de comunicado, que se destacam as aprovações na área da oncologia, “com 13 novos medicamentos em áreas como a do cancro da próstata, mieloma, mama, pulmão, linfoma ou leucemia”.
“Há ainda novos tratamentos para a as doenças reumáticas como a artrite reumatoide, artrite psoriática ou espondilite anquilosante, mas também VIH, hepatite C ou doença de Parkinson”.
Desta forma, as aprovações destinadas a uso hospitalar “ quase triplicaram em relação a 2015 e superaram em 52% os resultados alcançados em 2014, que foi o ano com mais aprovações de sempre, depois de 2016”.
“Estas aprovações serão capazes de reduzir em cerca de 40% o número de Autorizações de Utilização Excecional (AUE), a que os hospitais recorrem enquanto os processos de avaliação estão em curso”, acrescenta a mesma nota.
“Em relação aos medicamentos genéricos, foram aprovadas 493 novas apresentações, relativas a seis novas substâncias ativas, entre elas um anti-epilético, um imunossupressor ou um medicamento para a osteoporose. No âmbito hospitalar, foram ainda aprovados dois biossimilares”.
O Conselho Diretivo do Infarmed garante ainda que a “aprovação de medicamentos novos é considerada uma prioridade”, o que levou ao reforço do mesmo para que as metas sejam cumpridas.