Os dados provisórios da DGRSP adiantam que a taxa de ocupação nos centros educativos a 31 de dezembro de 2016 era de 69 por cento.
As estatísticas mensais referem que dos 138 jovens internados em centros educativos, três encontravam-se em ausência não autorizada, que não regressaram após autorização de saída.
Segundo aquele organismo tutelado pelo Ministério da Justiça, a DGRSP recebeu, entre janeiro e dezembro de 2016, 169 pedidos das entidades judiciais para execução de medidas relativas a jovens internados, menos 2,31 do que em 2015, quando foram recebidos 2,31%.
Ao contrário, no mesmo período foram recebidos 1.920 pedidos de apoio à execução de medidas tutelares educativas na comunidade, representando um crescimento de 40,14% face a 2015.
A maior parte dos jovens (67%) internados estavam, em dezembro, em regime semiaberto e quase a totalidade (96%) estava a cumprir a medida tutelar de internamento.
Os dados indicam também que cerca de 74% dos jovens tinha 16 anos ou mais anos e 91,30% eram rapazes.
De acordo com a DGRSP, mais de 50 por cento dos jovens internados cometeram crimes contra as pessoas, nomeadamente ofensas à integridade física, ameaça e coação, difamação, calúnia e injúria, e 38% crimes contra o património, destacando-se o roubo e furto.
Os dados mostram ainda que cerca de 56 por cento dos jovens internados em centros educativos foi alvo de processos oriundos de tribunais da área da grande Lisboa.