Ministra admite mais meios aéreos caso a época de incêndios o justifique
A ministra da Administração Interna disse hoje no parlamento que poderão ser contratados mais meios aéreos anfíbios para a época de combate aos incêndios, que se inicia a 15 de maio, caso se justifique.
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País Plenário
Questionada pelo deputado do partido Os Verdes Luis Ferreira, a ministra disse que "pode ser ponderada a contratação de meios aéreos anfíbios" para reforçar o dispositivo de combate a incêndios para 2017, que começa em maio.
Constança Urbano de Sousa recordou que, este mês, já deflagraram muitos incêndios em mato, tendo estado no terreno "oito mil operacionais, apoiados por mais de dois mil veículos e 37 meios aéreos".
A ministra disse ainda que está aberto um concurso para a aquisição de mais equipamentos de proteção para os bombeiros, num total de um milhão de euros, depois de "um desinvestimento nesta área, entre 2012 e 2015".
Questionada sobre os meios aéreos disponíveis para a 'operação Fátima', com a presença do papa no centenário do Santuário, a ministra garantiu que os meios aéreos que serão utilizados "não comprometerão o combate aos incêndios, já que, os meios aéreos de vigilância não são os utilizados no combate aos fogos".
A época de combate a incêndios começa a 15 de maio e termina a 15 de outubro, estando os meios de combate na sua capacidade máxima entre 1 de julho e 30 de setembro, a chamada "fase Charlie".
Questionada pelo deputado do PCP Jorge Machado sobre a existência de descontentamento nas forças e serviços de segurança, Constança Urbano de Sousa explicou que um dos motivos se prende com o congelamento das progressões horizontais, mas que esta questão é "transversão a toda a administração pública".
"É uma questão que abrange toda a administração pública a cargo do Ministério das Finanças", disse.
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