Iraquiano encarou com normalidade segundo encontro com Francisco
Hani Jamah esteve hoje pela segunda vez com o papa Francisco, um momento que o refugiado iraquiano a residir há um ano em S. Mamede, na Batalha, não valorizou, essencialmente por não ser católico, disse à Lusa.
© Global Imagens
País Santuário
Jamah e a restante família, de oito pessoas, foram hoje cumprimentados por Francisco à saída da Casa de Nossa Senhora do Carmo, no final do encontro do papa com o primeiro-ministro português, António Costa.
O papa conheceu a família, de origem palestiniana e proveniente do Iraque, em 2016, num campo de refugiados perto de Roma.
A família -- um casal com três filhos, avós e bisavó -- veio assistir às celebrações que assinalam o Centenário das Aparições de Fátima, presididas pelo papa Francisco e que tem como ponto alto a canonização de Francisco e Jacinta, que aconteceu às 10:27.
Sensibilizado pela história da família, que incluiu fugas da Palestina para o Iraque (em 1954) e da Síria para a Europa, com um percurso marítimo até à ilha italiana de Lampedusa, o papa manteve o contacto com refugiados que vivem hoje na Batalha, perto de Fátima.
Depois de conseguirem o estatuto de refugiados em Itália, foram selecionados num programa de realojamento da União Europeia e estão a viver em S. Mamede, na Batalha, a cerca de sete quilómetros de Fátima, desde abril de 2016.
Francisco é o quarto papa a visitar Fátima. Os anteriores papas que estiveram no maior templo mariano do país foram Paulo VI (1967), João Paulo II (1982, 1991, 2000) e Bento XVI (2010).
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