Médicos: "Somos um sindicato de acordos. Não estamos a pedir a Lua"
Governo reunido com sindicatos dos médicos, após dois dias de greve na saúde.
© Global Imagens
País Roque da Cunha
O Sindicato dos Médicos e o Governo regressam esta terça-feira à mesa das negociações, depois de, na semana passada, os clínicos terem cumprido dois dias de greve.
Na reunião convocada pelo Ministério da Saúde marcarão presença representantes da Federação Nacional dos Médicos e do Sindicato Independente dos Médicos. Menos horas extraordinárias, menos horas de trabalho nas urgências e menos 350 utentes por médico de família são as principais reivindicações.
À entrada para o encontro, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos disse à TVI24 esperar “que o ministro da Saúde tenha lido o que aconteceu nestes dois dias [de greve], não só o expressivo apoio que os médicos deram aos dirigentes sindicais como o debate com o primeiro-ministro”. Sobre este aspeto, recorda Roque da Cunha que “os deputados Jerónimo de Sousa, Catarina Martins, Heloísa Apolónia, Luís Montenegro e Assunção Cristas cristas disseram que era necessária uma solução”.
“Somos um sindicato de acordos. Juntamente com a Fnam já assinámos 34 acordos e estamos confiantes de que vamos assinar o 35.º”, afirmou, convicto de que alguns dos sacrifícios por que os médicos passaram no espaço de dois anos e meio ser aligeirados.
“Em 2015 estava prevista a negociação deste processo, já estamos a meio do ano 2017. Não estamos a pedir a Lua”, atirou, confiante de que a negociações chegará a bom porto.
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