Marcelo Rebelo de Sousa, num jantar de gala da LPN, numa das dependências do Museu da Água da EPAL afirmou que a organização nascida no mesmo ano que o Chefe de Estado (1948) "está viva, atual e continua virada para o futuro".
O Presidente da República garantiu igualmente "uma digressão noturna, porventura, pela parte subterrânea do museu" para breve, antes de assegurar que via "galardoar com outra ordem" aquela organização de defesa do ambiente pela sua "natureza formativa e caráter educativo essencial", junto da "opinião pública, jovens e setores influentes".
"Algumas campanhas pedagógicas que percorreram, apaixonaram e entusiasmaram o país, foram um sucesso, foram adotadas por todos os portugueses", recordou Marcelo Rebelo de Sousa, exemplificando com o caso da proteção do lince ibérico, numa "visão humanista democrática", além do património ajudado a erguer pela LPN, designadamente os vários parques naturais de Portugal, "fruto de um conjunto de lutas da LPN e seus militantes".
O evento comemorativo contou com a presença, entre outras individualidades, do ministro do Ambiente, Matos Fernandes, e do antigo ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia de Portugal, Jorge Moreira da Silva.
Da ementa constou: "creme de tomate com lascas de bacalhau à lagareiro e 'confit' de pato em redução de lima com manteiga, abóbora e batata-doce assadas", assim como mousse de framboesas".