Em declarações aos jornalistas em Pedrógão Grande (Leiria), Constança Urbano de Sousa disse ser "prematuro" fazer novos balanços sobre vítimas e anunciou que estão a caminho do local mais 120 elementos para combater o incêndio, para se juntarem aos 380 no terreno.
Questionada sobre as razões desta tragédia, a ministra salientou que "o momento é um momento de pesar e de concentrar todo o esforço no combate a este incêndio"
"Quando isto terminar será feita uma avaliação sobre o que correu bem, o que não correu, sobre o que aconteceu", afirmou Constança Urbano de Sousa.
A ministra começou por lamentar a dimensão da tragédia e deixou uma "primeira palavra de consternação" para com as famílias das vítimas, bem como "uma palavra de ânimo" para os profissionais que continuam a combater o incêndio no terreno.
"Este é um momento de dor, de pesar, de dar força aos nossos bombeiros", reforçou.
Questionada se poderão existir mais vítimas, a ministra disse ser, por enquanto, "prematuro avançar com outros números".
"Quando raiar o dia, quando esta situação for debelada naturalmente teremos mais informações e estas serão publicitadas", assegurou.
A ministra informou ainda que continuam quatro frentes ativas neste incêndio e admitiu que algumas aldeias tenham de ser evacuadas.
"É um inimigo absolutamente covarde, temos de deixar os homens atuar no terreno", apelou.
Dezanove pessoas morreram no incêndio que deflagrou durante a tarde de sábado no concelho de Pedrógão Grande, disse o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, em declarações aos jornalistas em Pedrogão Grande.
Segundo Jorge Gomes, além das 19 vítimas mortais, há ainda vinte feridos, seis dos quais bombeiros, e duas pessoas desaparecidas. Dos 14 feridos civis, dez estão em estado grave e cinco dos seis bombeiros foram retirados do terreno, para serem assistidos.