A GNR garantiu hoje que não deu qualquer indicação no sentido de não serem utilizadas viaturas no cumprimento das suas missões e que considera a operacionalidade das mesmas “muito positiva”.
“O Comando da Guarda não transmitiu qualquer instrução no sentido da não utilização de viaturas para o cumprimento da sua missão, bem como quanto à reparação das mesmas”, lê-se num comunicado enviado às redações.
“A operacionalidade das viaturas tem-se mantido na ordem dos 80%, o que se considera de muito positivo, tendo em conta a idade", em média superior a 10 anos, e a "quilometragem das mesmas”.
Recorde-se que esta terça-feira, o Diário de Notícias noticiou que o Comando Territorial do Porto da GNR, numa comunicação a todas as chefias do distrito, assumiu que os constrangimentos orçamentais para reparação e manutenção de viaturas levaram a medidas de contenção rigorosas. Entre elas, salienta o mesmo jornal, está a recomendação, em alguns casos, para a realização de mais patrulhamentos a pé.
Porém, no esclarecimento a que o Notícias ao Minuto teve acesso, a GNR afirma que “as orientações dadas pelo Comando Territorial foram no sentido de reforçar o cabal cumprimento dos princípios legais e respetivos procedimentos administrativos para a realização de despesa pública”.
Antes desta explicação já o PSD, pela voz de Carlos Abreu Amorim, solicitou uma audição da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, relativamente ao “problema grave na operacionalidade e eficácia na área da segurança interna”.