Autarca quer saber "para onde foi o dinheiro" das contas solidárias
O presidente da Câmara de Pedrógão Grande desafiou o Banco de Portugal a informar o Ministério Público sobre as contas solidárias abertas, em nome da tragédia dos incêndios, para saber para "onde é que esse dinheiro foi".
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País Valdemar Alves
O presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, quer que o Ministério Público abra um inquérito às contas que foram abertas depois dos incêndios e cujo destino é desconhecido. O autarca denunciou esta segunda-feira, na antena da RTP que, além de o destino do dinheiro das contas solidárias ser desconhecido, há pessoas a receber subsídios em duplicado, devido a má gestão das ONG's.
"Há um mau estar para já em Castanheira de Pera, uma das ONG's não deu conhecimento ao presidente da Câmara que iria distribuir alguns subsídios às pessoas prejudicadas na agricultura, pessoas que já estão a receber, e outras vão receber, por parte do Estado, da Segurança Social e do fundo Revita. Portanto, vão receber duas vezes", afirmou Valdemar, lamentando que, assim, se esteja a prejudicar outras pessoas, até com mais prejuízos, que vão receber uma só vez.
Sobre as contas solidárias, abertas após a tragédia de Pedrógão Grande, Valdemar disse desconhecer o destino do dinheiro depositado nas contas abertas por empresas públicas e particulares. "Nem o próprio fundo Revita tem conhecimento", sublinhou, desafiando o "Banco de Portugal a informar o Ministério Público destas contas, para saber onde é que esse dinheiro foi".
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