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Polícias querem que novo ministro "seja mais de atos do que de palavras"

A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) deseja que o próximo responsável da Administração Interna seja "uma pessoa mais de atos do que de palavras" e que concretize um conjunto de matérias na área da segurança que têm sido proteladas.

Polícias querem que novo ministro "seja mais de atos do que de palavras"
Notícias ao Minuto

11:20 - 18/10/17 por Lusa

País ASPP

"Esperamos que o seu sucessor venha com vontade de concretizar, porque há um conjunto de matérias que têm sido proteladas no tempo e que é preciso que sejam concretizadas", afirmou à Lusa o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, a propósito da demissão, hoje, de Constança Urbano de Sousa, da pasta da Administração Interna.

O presidente da ASPP deseja que o próximo responsável governamental da área seja "uma pessoa mais de atos do que de palavras", lembrando que, nos últimos anos, os sindicados das forças e serviços de segurança têm "manifestado preocupação" pela forma como a segurança tem sido gerida, dando como exemplo a recente manifestação da Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais dos Serviços e Forças de Segurança.

"Na PSP têm aumentado os problemas a instabilidade interna e tudo isso tem criado muitas dificuldades que têm sido ultrapassadas com muita carolice", disse o dirigente sindical, considerando que "em 2017 pouco foi feito" e que "há um conjunto de situações que era possível resolver e não foram resolvidas".

Constança Urbano de Sousa apresentou hoje o pedido de demissão, alegando, numa carta enviada ao primeiro-ministro, que pediu para sair de funções logo a seguir à tragédia de Pedrógão Grande, dando tempo a António Costa para encontrar quem a substituísse.

"Logo a seguir à tragédia de Pedrógão pedi, insistentemente, que me libertasse das minhas funções e dei-lhe tempo para encontrar quem me substituísse, razão pela qual não pedi, formal e publicamente, a minha demissão", escreve a Constança Urbano de Sousa.

A ministra diz que o fez "por uma questão de lealdade" e que o primeiro-ministro, na altura, lhe pediu para se manter em funções.

"Pediu-me para me manter em funções, sempre com o argumento que não podemos ir pelo caminho mais fácil, mas sim enfrentar as adversidades, bem como para preparar a reforma do modelo de prevenção e combate a incêndios florestais, conforme viesse a ser proposta pela Comissão técnica Independente", refere a carta da ministra.

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