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Saúde do Centro focada no reforço de equipas que já estão no terreno

A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) disse hoje estar focada no reforço das equipas de saúde que já estão no terreno, nomeadamente na área da saúde mental, na sequência dos incêndios do dia 15.

Saúde do Centro focada no reforço de equipas que já estão no terreno
Notícias ao Minuto

14:35 - 23/10/17 por Lusa

País ARSC

Além disso, a ARSC alertou para a necessidade de ser a área da Saúde a articular e a coordenar as ações e medidas que estão a ser desenvolvidas localmente por várias entidades.

Nesta fase, as "prioridades são o reforço das equipas de saúde que já estão no terreno, nomeadamente na área da saúde mental, e a necessidade de ser a Saúde a articular e coordenar as ações e medidas que estão a ser desenvolvidas localmente por várias entidades - autarquias, instituições particulares de solidariedade social, grupos de voluntários", disse o presidente da ARSC, José Tereso, citado numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.

O responsável salientou ainda "a importância da coordenação das ações para evitar duplicação de intervenções e para uma gestão de recursos mais eficaz".

A ARSC está a promover hoje reuniões descentralizadas com os municípios afetados pelos incêndios que deflagraram no dia 15, no sentido de continuar a realizar o diagnóstico das necessidades em saúde.

Iniciado de manhã, em Oliveira do Hospital, com as câmaras municipais da área de influência do Agrupamento de Centros de Saúde Pinhal Interior Norte e com a Comunidade Intermunicipal de Coimbra, o ciclo de reuniões prossegue à tarde em Vouzela e na terça e na quarta-feira em Pedrógão Grande e Penacova.

As centenas de incêndios que deflagraram no dia 15, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram 44 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.

Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho deste ano, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 vítimas mortais e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.

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