O presidente do conselho de administração do Urban Beach, Paulo Dâmaso, começa por dizer, em declarações à RTP, que “lamenta o sucedido”. “É um ato que nos repugna, que nos choca e onde jamais nos poderíamos rever”, acrescentou, indicando que há “extremo cuidado ao selecionar as pessoas” com quem colaboram.
“A primeira decisão foi afastar as pessoas que foram identificadas”, anunciou Paulo Dâmaso, explicando que são contratados em regime de outsourcing, de uma empresa de segurança privada (PSG), que agirá também sobre os seguranças envolvidos no polémico vídeo.
Sobre o contrato com a PSG, o responsável indica que poderá equacionar-se o seu término. “O nosso departamento jurídico está já a analisar o contrato, porque há questões legais que terão que ter a sua tramitação, mas obviamente que com aquilo que vimos, tudo está em cima da mesa”, afirmou.
Paulo Dâmaso esclarece que nunca se admitiu “qualquer tipo de comportamento indevido” e que, neste caso particular, “independentemente do antecedente da situação, nada justifica o grau de violência que se verificou”.
De acordo com o mesmo responsável, a agressão teve lugar após “várias pessoas se dirigirem à portaria do Urban, apesar de estar encerrado”, para alertar que “estaria em ação uma situação que envolveria carteiristas e que estariam a ser assaltados”.
“O jovem em causa estaria a praticar atos criminosos”, indicou, ressalvando, de novo, que a violência não é justificada. Ainda assim, pediu que o “espaço público seja policiado por quem de direito”.