Pedro Dias "ficou devastado" com a morte de Liliane Pinto
O julgamento do ‘piloto’ decorre no Tribunal da Guarda.
© Global Imagens
País Aguiar da Beira
Pedro Dias está a ser julgado por vários crimes, entre os quais três homicídios cometidos em Aguiar da Beira. O julgamento arrancou a 3 de novembro, mas o arguido ainda não quis falar.
Em declarações proferidas hoje aos jornalistas, à saída do Tribunal da Guarda, a advogada de defesa do suspeito, Mónica Quintela, garantiu que o seu cliente vai falar em tribunal, mas escusou-se a garantir que será feita uma confissão.
No entanto, a causídica assegurou que Pedro Dias “ficou devastado” quando soube que Liliane Pinto havia morrido porque “contava com ela” para a sua defesa.
Recorde-se que Liliane Pinto morreu meses depois de ter sido, alegadamente, atacada por Pedro Dias na Estrada Nacional 229 em Aguiar da Beira. A vítima seguia com o marido para Coimbra quando foram abordados pelo ‘piloto’. Luís Pinto morreu no local e Liliane ficou gravemente ferida, tendo sofrido um traumatismo crânio-encefálico na sequência das várias pancadas que levou na cabeça.
Mónica Quintela justificou ainda o momento em que Pedro Dias se exaltou durante a audiência, dizendo que o seu cliente tem ouvido “comentários” que o têm perturbado.
O julgamento começou a 3 de novembro e seria de esperar que Pedro Dias falasse hoje em tribunal, mas tal não aconteceu. No entanto, Mónica Quintela e Rui Silva Leal, os dois advogados do arguido, garantem que Pedro Dias falará antes do fim do julgamento.
Pedro Dias está acusado de três crimes de homicídio qualificado sob a forma consumada, três crimes de homicídio qualificado sob a forma tentada, três crimes de sequestro, crimes de roubo de automóveis, de armas da GNR e de quantias em dinheiro, bem como de detenção, uso e porte de armas proibidas.
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