Câmara do Seixal contesta encerramento do balcão dos CTT de Paio Pires
O presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos (CDU), lamentou hoje a decisão anunciada pelos CTT de encerrarem o balcão da aldeia de Paio Pires, referindo que já solicitou uma reunião à empresa e ao Governo.
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País Indignação
Os CTT confirmaram a 02 de janeiro o fecho de 22 lojas no âmbito do plano de reestruturação, que, segundo a Comissão de Trabalhadores dos Correios de Portugal, vai afetar 53 postos de trabalho.
Uma dessas lojas é a da localidade da aldeia de Paio Pires, concelho do Seixal (distrito de Setúbal).
"Ficamos surpreendidos, como presumo que ficaram muitos autarcas. Infelizmente no nosso caso já é o segundo balcão que encerra num curto espaço de tempo. Não conseguimos ver fundamentação nesta decisão", afirmou à agência Lusa o autarca do Seixal.
Joaquim Santos referiu que a loja em questão é utilizada não só por muitos particulares como também por muitas empresas localizadas no local.
"Já pedimos uma reunião aos CTT e ao ministro do Planeamento (Pedro Marques) para que nos esclareçam os motivos para este encerramento e que alternativas é que existem", apontou.
Entretanto, o autarca adiantou que irá participar na próxima semana numa ação de protesto, promovida por populares, contra o encerramento do balcão dos CTT da Aldeia de Paio Pires.
A empresa referiu que o encerramento de 22 lojas situadas de norte a sul do país e nas ilhas "não coloca em causa o serviço de proximidade às populações e aos clientes, uma vez que existem outros pontos de acesso nas zonas respetivas que dão total garantia na resposta às necessidades face à procura existente".
Em causa estão os seguintes balcões: Junqueira (concelho de Lisboa), Avenida (Loulé), Universidade (Aveiro), Termas de São Vicente (Penafiel), Socorro (Lisboa), Riba de Ave (Vila Nova de Famalicão), Paços de Brandão (Santa Maria da Feira), Lavradio (Barreiro), Galiza (Porto), Freamunde (Paços de Ferreira), Filipa de Lencastre (Sintra), Olaias (Lisboa), Camarate (Loures), Calheta (Ponta Delgada), Barrosinhas (Águeda), Asprela (Porto), Areosa (Gondomar), Araucária (Vila Real), Alpiarça, Alferrarede (Abrantes), Aldeia de Paio Pires (Seixal) e Arco da Calheta (Calheta, na Madeira).
A decisão de encerramento motivou já críticas de autarquias e utentes.
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