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Incêndio em armazém nos Olivais terá tido origem em curto-circuito

O incêndio que deflagrou hoje à tarde num armazém em Lisboa terá tido origem "num curto-circuito" que depressa se alastrou devido ao "material inflamável e têxtil" existente no edifício, disse à Lusa a presidente da Junta dos Olivais.

Incêndio em armazém nos Olivais terá tido origem em curto-circuito
Notícias ao Minuto

20:20 - 15/01/18 por Lusa

País Junta

A presidente da Junta de Freguesia dos Olivais, Rute Lima, falava à agência Lusa no local do incêndio, na Avenida de Berlim, nos Olivais, em Lisboa, após ter recolhido informações junto da "Proteção Civil".

De acordo com Rute Lima, até cerca das 20:00, os bombeiros não conseguiram entrar no armazém "devido à densidade" do fumo.

Questionada sobre a possibilidade de pessoas habitarem no armazém/loja de produtos chineses, a autarca não soube precisar, revelando apenas ter conhecimento da existência " de uma cozinha", utilizada pelos trabalhadores para "a preparação de refeições".

Segundo Rute Lima, não existem "danos pessoais" a registar, sendo que o resultado do incêndio não passará de "danos materiais".

O incêndio foi dominado às 19:47, disse à agência Lusa fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa.

"O incêndio foi circunscrito às 18:52 e dominado às 19:47", indicou o chefe adjunto da sala de operações do RSB de Lisboa, António Vinagre, acrescentando que "não há registo de qualquer vítima nem houve necessidade de evacuar nenhum edifício" nas proximidades do armazém.

Segundo este responsável, o RSB recebeu o alerta às 18:11, a primeira viatura para combater as chamas chegou ao local às 18:18.

Duas pessoas foram assistidas por profissionais do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) devido à inalação de fumo, disse anteriormente a Proteção Civil.

A mesma fonte da Proteção Civil, no local, explicou que estas duas pessoas estavam no interior do armazém e inalaram fumo, mas que se encontram "bem de saúde" e fora de perigo.

Fonte da PSP disse à Lusa que não há ninguém dentro do armazém, que tem dois pisos e um terraço e é isolado dos edifícios de habitação em redor, que, no entanto, estão próximos.

No combate às chamas têm estado envolvidos operacionais do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa e de várias corporações, entre elas do Beato, Penha de França e Cabo Ruivo, bem como do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da Polícia. Segundo o site Autoridade Nacional da Proteção Civil, no local estão 53 operacionais e 20 viaturas.

Para o local, o INEM enviou a Viatura Médica de Emergência e Reanimação, do Hospital de São José, um motociclo de emergência e duas ambulâncias.

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