Polícia denuncia "insuficiências inadmissíveis" no Comando do Porto
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) denunciou hoje "insuficiências inadmissíveis no Comando Metropolitano do Porto da PSP", exigindo que a visita do ministro da Administração Interna prevista para sexta-feira "tenha efeitos práticos nas condições laborais".
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País ASPP
Em comunicado, a ASPP/PSP aponta que "desde a falta de viaturas, ao estado das mesmas, passando pelas condições das esquadras, até à necessidade do reforço do efetivo", existem "situações que não são comportáveis com a missão da PSP".
"De referir, ainda, que o segundo maior Comando de Polícia do País não possui, sequer, uma carreira de tiro, prejudicando assim a formação e obrigando os Profissionais a percorrerem longas distâncias", critica a associação.
A ASPP/PSP relata que a Divisão de Trânsito mudou para o edifício da antiga Direção Regional de Educação do Norte, onde, lê-se na nota, "continua a debater-se com problemas tão básicos como os constantes cortes de energia, a falta de um espaço para alimentação dos profissionais ou os meios informáticos obsoletos para as necessidades de um serviço como o Trânsito".
"As instalações da Bela Vista são deploráveis, com paredes a cair, camaratas sem qualquer isolamento térmico e sem as mínimas condições para que sejam utilizadas pelos profissionais que ali prestam serviço", descreve a ASPP/PSP.
Para sexta-feira está prevista uma visita do ministro da Administração Interna, bem como do diretor nacional da PSP ao Comando Metropolitano do Porto da PSP.
A associação que representa os profissionais da polícia considera "imperativo que as visitas efetuadas pelos responsáveis possam ir mais além das palavras de circunstância, devendo ser adotadas medidas para que as situações como as acima referidas deixem de ser uma realidade".
A agência Lusa contactou o Ministério da Administração Interna para solicitar uma reação a estas críticas, tendo sido apontado que na vista de sexta-feira "estas matérias serão abordadas certamente", pelo que "qualquer resposta será posterior".
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