"Orlando Figueira tem o rei na barriga. Parece que tem as costas quentes"
O advogado José Miguel Júdice falou, esta segunda-feira, sobre a Operação Fizz no seu espaço de comentário no ‘Jornal das 8’ da TVI.
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País José Miguel Júdice
O ex-procurador do Ministério Público, Orlando Figueira, um dos arguidos no processo judicial resultante da Operação Fizz, fala com “arrogância, uma arrogância de novo rico e uma ousadia que os juízes habitualmente não toleram”.
É desta forma que José Miguel Júdice retrata aquela que tem sido a postura do ex-procurador durante o julgamento no qual está acusado dos crimes de corrupção passiva, branqueamento de capitais, violação do segredo de justiça e falsificação de documento.
Para o advogado, a forma de estar de Orlando Figueira na sala de audiências é a de quem “parece que tem as costas quentes” e de quem “quer que o condenem e depressa”, pois “vai para a cadeia, está lá algum tempo e depois sai”. “É o procurador com o rei na barriga”, afirma.
José Miguel Júdice diz ainda que um dos cenários possíveis para o desfecho deste processo pode passar pela condenação do ex-procurador por corrupção passiva, mas pela absolvição de Manuel Vicente, o ex-Presidente de Angola, por não ficar provada a corrupção ativa.
Face ao exposto, o comentador diz ver no ex-procurador um “criminoso, que já reconheceu que é criminoso e com a gravidade ética de ser um magistrado, servir num bandeja de prata duas pessoas: um banqueiro e o Proença de Carvalho, que nós sabemos que o Ministério Público não gosta dele nem com molho de tomate”.
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