Elementos do inquérito à poluição no rio Tejo estão em segredo de justiça
O Ministério Público notificou a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território de que os elementos recolhidos no âmbito do inquérito sobre a poluição no Tejo estão em segredo de justiça.
© Lusa
País IGAMAOT
Em nota divulgada hoje, a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) explica que recebeu uma notificação do Departamento de Investigação e Ação Penal de Castelo Branco sobre o inquérito por crime de poluição no rio Tejo.
"Todos os elementos já coligidos, bem como todos os demais elementos juntos e a obter, relativos à investigação no âmbito do processo de inquérito (...) se encontram sujeitos a segredo de justiça", lê-se na nota.
Neste âmbito, a IGAMAOT adianta que "todos os órgãos, serviços, ou pessoas com contacto com o referido processo, estão impedidos de divulgar quaisquer informações, designadamente elementos de prova, resultados de análises ou de outras quaisquer diligências".
A Procuradoria Geral da República (PGR) revelou, no dia 27 de janeiro, que o Ministério Público instaurou um inquérito a empresas de Vila Velha de Ródão, na sequência de uma participação de crime de poluição apresentada pelo Ministério do Ambiente.
A abertura do inquérito surgiu na sequência dos recentes fenómenos de poluição detetados a 24 de janeiro, junto à queda de água do açude insuflável de Abrantes.
No dia 31 de janeiro, o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Nuno Lacasta, revelou que a carga poluente que afetou o rio Tejo na zona de Abrantes, teve origem nas descargas da indústria da pasta de papel.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com