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Cuidados Continuados Integrados com nove mil camas até final do ano

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, disse hoje, em Caminha, que a Rede de Cuidados Continuados Integrados (RCCI) do país vai ter, até final do ano, um total de nove mil camas.

Cuidados Continuados Integrados com nove mil camas até final do ano
Notícias ao Minuto

15:34 - 26/03/18 por Lusa

País Fernando Araújo

Fernando Araújo, que falava aos jornalistas à margem da cerimónia que assinalou a entrada em funcionamento de 20 camas de cuidados Média Duração e Reabilitação da unidade da Gelfa, do Instituto São João de Deus, naquele concelho do Alto Minho, adiantou que "o objetivo é atingir, até final da legislatura, as 14 mil camas", naquela rede "que admite, por ano, 40 mil doentes".

O governante referiu que atualmente a RCCI "dispõe de 8.200 camas, mais 10% do que as existentes em 2015", distribuídas por três tipologias, longa duração e manutenção, média duração e reabilitação e convalescença.

Hoje, na Unidade da Gelfa, em Caminha, gerida pelo Instituto São João de Deus, foram disponibilizadas 20 camas de média duração e reabilitação, "num compromisso financeiro anual, global, assumido com os Ministérios da Saúde e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de 574.281 euros".

Aquela estrutura já dispunha para de uma unidade de longa duração e manutenção, com outras 20 camas.

Em Arcos de Valdevez, na Santa Casa da Misericórdia, o governante assinalou a entrada em funcionamento de 23 camas de convalescença, "num compromisso financeiro anual, global, de 761.301 euros".

A Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez "já dispunha de duas unidades - longa duração e manutenção (28 camas) e média Duração e reabilitação (31 camas)".

No distrito de Viana do Castelo, aquelas respostas dispõem de mais de 300 camas, sendo que a rede "estará coberta a 100% até abril com a entrada em funcionamento de 14 camas para convalescença, em Valença".

No total, segundo dados da Administração Regional do Norte (ARS-N), "na região Norte, a capacidade instalada é de 4.356 camas, a que corresponde um encargo financeiro do Estado, anual, da ordem de 54 milhões de euros".

Estão disponíveis à população "212 camas de convalescença, 807 camas de média duração e reabilitação, 1.527 camas de longa duração e manutenção, 25 camas de cuidados paliativos, 1.618 lugares de equipas de cuidados continuados integrados".

Na área da Saúde Mental, adiantou a ARS-N, estão disponíveis "25 lugares em unidade sócio ocupacional, oito visitas/dia em equipa de apoio domiciliário, 14 lugares residência autónoma, 24 lugares de residência de apoio total, seis lugares em residência de treino de autonomia tipo A - infância e adolescência e dez lugares unidade sócio ocupacional infância e adolescência.

Na área de pediatria, existem dez camas de cuidados pediátricos integrados e dez lugares de ambulatório pediátrico.

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