Prisão preventiva para suspeito de homicídio na estação de serviço da A6
O homem suspeito de ter matado à facada um funcionário da estação de serviço de Vendas Novas da A6 está indiciado do crime de homicídio e aguarda julgamento em prisão preventiva, disse hoje fonte da GNR.
© GNR
País Vendas Novas
O suspeito, de 34 anos, foi submetido na quarta-feira e hoje a interrogatório judicial no Tribunal de Montemor-o-Novo, que lhe decretou a prisão preventiva, a medida de coação mais grave, disse à agência Lusa fonte do Comando Territorial de Évora da GNR.
Segundo a fonte, o suspeito, residente na zona de Elvas, no distrito de Portalegre, está indiciado pela prática do crime de homicídio e fica a aguardar julgamento no Estabelecimento Prisional do Montijo, no distrito de Setúbal.
O homem é suspeito de ter matado, com uma faca, um outro homem, de 52 anos e funcionário da bomba de combustível da estação de serviço de Vendas Novas da Autoestrada 6 (A6), no sentido Marateca - Évora.
Segundo a mesma fonte, a vítima, residente em Vendas Novas, no distrito de Évora, estaria a sair do seu turno de trabalho quando foi esfaqueada "no exterior das instalações" da estação de serviço.
O alerta às autoridades, por volta das 08:00, através de chamada telefónica, foi dado por "um outro funcionário da estação de serviço, que ia entrar de turno", explicou a GNR.
Após a "denúncia de agressões", relatou a fonte, militares do Posto de Trânsito de Vendas Novas da GNR, que estavam "a patrulhar a A6", deslocaram-se "de imediato às instalações do posto de abastecimento de combustível".
Os militares detetaram "o suspeito junto ao corpo da vítima, que se encontrava prostrada no chão, com sinais evidentes de agressão", pelo que o homem foi detido, indicou a GNR, em comunicado.
A fonte da GNR sublinhou à Lusa que o alegado homicida foi detido "em flagrante delito", ainda "sujo de sangue e com uma faca" na sua posse.
Os motivos do homicídio do funcionário, cujo óbito foi declarado no local, estão "ainda por determinar", segundo a fonte, que explicou que o caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária.
As operações de socorro envolveram 10 operacionais e cinco veículos dos Bombeiros de Águas de Moura, no concelho de Palmela (Setúbal), da GNR e da Polícia Judiciária, bem como a viatura médica de emergência e reanimação (VMER) do Hospital de São Bernardo, em Setúbal.
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