Buscas à RTP? "Verão o contrato que foi feito e tudo ficará esclarecido"
O antigo presidente da Câmara de Santarém nega ter recebido dinheiro da estação publica para fazer publicidade.
© Global Imagens
País Moita Flores
Esta manhã, a sede da RTP, foi alvo de buscas, tal como o Notícias ao Minuto confirmou junto da Procuradoria Geral da Republica.
Ao que tudo indica, as buscas realizadas pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora estarão relacionadas com um contrato feito entre a Câmara Municipal de Santarém e a estação pública de televisão, como avança a TVI 24.
Moita Flores disse ao canal que ainda ninguém o contactou e que por isso não sabe "absolutamente nada", revelando que apenas pode existir um assunto a ser investigado. O político e ex-inspetor da PJ revela que as investigações apenas podem prender-se com o programa 'Justiça Cega', que foi gravado em Santarém e que gerou contestação.
"Deverá estar relacionado com contratos de apoio à produção desse programa, porque na altura já foi feita uma campanha contra mim por órgãos locais. O Mirante, entre outros, queriam que eu lhes desse publicidade a eles e eu entendi que deveria ter uma publicidade nacional e dei à RTP. Inclusive houve várias denúncias anónimas sobre o caso", afirmou Francisco Moita Flores à estação de Queluz.
Ainda assim, o político nega ter recebido dinheiro da RTP para fazer publicidade, referindo a existência de um contrato entre a autarquia a a estação para realizar o programa. Contrato, esse, que afirma ter sido quebrado após a tomada de posse de Pedro Passos Coelho.
"Assim verão o contrato que foi feito e tudo ficará esclarecido", vincou Moita Flores.
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