Seis detidos por burla e branqueamento em operação contra cibercrime
As burlas levadas a cabo pelos seis suspeitos terão resultado num prejuízo de pelo menos 350 mil euros.
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País Cibercrime
Uma investigação da Polícia Judiciária (PJ) contra o cibercrime, com o nome de 'Operação Marbello', resultou esta terça-feira na detenção de seis pessoas na Amadora, suspeitos dos crimes de acesso ilegítimo, burla informática, falsidade informática e branqueamento.
Os seis detidos utilizavam esquemas de acesso ilegal a endereços de e-mail das vítimas, normalmente cidadãos ou empresas estrangeiras, e "assumiam a sua posição em eventuais negócios que estavam a realizar".
Estas ações de crime organizado terão sido levadas a cabo por quatro mulheres e dois homens, todos de nacionalidade estrangeira, com idades entre os 30 e os 49 anos.
"As transferências bancárias que se seguiam eram feitas para contas bancárias de sociedades/empresas sem qualquer atividade e criadas em Portugal para o efeito, proporcionando o branqueamento dos capitais provenientes do crime", explica a PJ, em comunicado.
Segundo as autoridades, os crimes terão resultado num prejuízo superior a 350 mil euros, mas a polícia considera "expectável" que o valor aumente, "face ao caráter transnacional e organizado da atividade criminosa".
As detenções feitas pela Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) foram acompanhadas de oito buscas domiciliárias.
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