Francisco Rodrigues dos Santos reeleito presidente da JP
Francisco Rodrigues dos Santos, reeleito presidente da Juventude Popular este domingo, ambiciona 'Liderar Gerações'. "Não só a nossa, mas as de todos os portugueses", disse, no discurso de encerramento do 23.º Congresso da JP.
© Isabel Santiago Henriques.
Política Juventude Popular
Os holofotes mediáticos podem ter estado mais centrados na Batalha, mas em Peniche realizou-se este fim de semana o 23º. Congresso Nacional da Juventude Popular (JP) que culminou com a reeleição de Francisco Rodrigues dos Santos (único candidato) como presidente, depois de no sábado a sua moção, denominada ‘Liderar Gerações’, ter sido sufragada, numa reunião magna que juntou 642 congressistas.
O reeleito presidente da JP afirmou, no discurso de encerramento, que a organização que lidera “configura a única alternativa ao socialismo”, sendo que não se define pelo que aceita desta corrente de pensamento, mas pelo que planeia fazer diferente dela.
A JP, frisou, “é um corpo juvenil que se quer tornar uma força alternativa e maioritária e que alargou o perímetro visual juvenil até à Direita popular, moderna e democrática, rompendo a ‘idade do centrão’ e rasgando colete de forças que impede a Direita de o ser corajosa e descomplexadamente”.
Reunião magna da PJ juntou mais de 600 congressistas© Isabel Santiago Henriques
Partindo de uma matriz social cristã, "que coloca a liberdade no eixo das reformas, o jovem como centro gravitacional do projecto político e a visão conservadora como forma de encarar a sociedade e as instituições", Francisco Rodrigues dos Santos enumerou ainda que dar lugar ao mérito “é rejeitar a “proletarização da classe média”; “é encontrar o retorno fundamental para o investimento na formação académica; é imprimir na economia uma dinâmica de abertura ao exterior e potenciadora de postos de trabalho; é conferir prioridade à resolução dos problemas de emancipação jovem; é asseverar a coesão territorial; é repensar o sistema de segurança social; é restaurar a confiança na política; é atribuir carácter inviolável ao dom transcendente da vida humana; é decretar o fim do politicamente correcto”.
Finalizando o discurso, vincou ainda que dar lugar ao mérito “não representa deixar alguém entregue à sua sorte”. Aliás, sustentou, dar lugar ao mérito “traduz-se, antes, em permitir que o Estado renove a sua autoridade, restringindo-se às tarefas de providência para estar mais próximo dos cidadãos, concentrando-se com mais eficácia e utilidade no âmbito das funções de coesão social”.
Defende, assim, a JP que é essa liberdade, em termos ideais, que "concretizará a lei do retorno para cada individuo - um mecanismo de ascensão social acessível a todos, de onde cada um de nós possa receber o que merece”.
A Juventude Popular acredita que a sua intervenção política, “sendo crível que continue a mobilizar cada vez mais jovens, manter-se-á erigida sobre uma atitude moral e corajosa, que se traduz numa séria preocupação com a justiça e a verdade".
"(...) Juntos, já construímos uma geração para Portugal. E, a partir do próximo Congresso, declararemos a chegada do tempo de Liderar Gerações. Não só a nossa. Mas as de todos os portugueses. Esse é um ponto sem retorno", vaticinou, por fim.
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