"Costa deu uma bofetada de luva branca nos parceiros da Geringonça"
António Costa encerrou o Congresso socialista com um discurso direcionado para os que emigraram. Sousa Tavares gostou do que ouviu.
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Política Sousa Tavares
No Congresso do partido socialista que se realizou este fim de semana, na Batalha, António Costa dedicou o discurso de encerramento aos “que mais sofreram com a crise. Os que perderam o emprego e a pátria”, os que tiveram de emigrar em busca de novas oportunidades além-fronteiras. O chefe de Governo anunciou, nesse sentido, a criação de um programa de incentivo ao regresso de jovens que emigraram.
Miguel Sousa Tavares gostou do que ouviu por parte do primeiro-ministro, ou seja, "alguém com responsabilidades políticas meter o dedo na ferida" neste tema.
No seu habitual espaço de comentário na antena da SIC, o comentador defendeu que, até então, “ainda não tinha ouvido ninguém dizer que a prioridade do país, de facto, mais do que trabalhar pelos que cá estão, devia ser chamar os que tiveram que partir. António Costa fê-lo e para mim foi o melhor momento do congresso. E que ele o tenha feito no final do Congresso, dedicando o discurso final a este tema, para mim foi altamente estimulante”.
Sousa Tavares foi ainda mais longe e considerou que, “de certa forma, esta foi uma chapada de luva branca aos parceiros da Geringonça que estão eternamente preocupados com os votos dos que cá estão”.
No seu entendimento, os partidos do arco da governação têm adotado uma “atitude essencialmente eleitoralista”. E, de repente, “António Costa não só não falou nos parceiros como não falou no seu eleitorado específico. Falou naqueles que não contam como votantes porque estão fora. Isto é altamente pedagógico e ético. É altamente político e ainda bem que ele o fez”.
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