"Não temo absolutamente nada e estou de consciência tranquila"
"Clara e frontal", Maria Begonha, candidata à liderança da Juventude Socialista (JS) diz que não falseou "qualquer declaração" no seu currículo, como a acusaram.
© Hugo Santos
Política JS
Depois de Ana Gomes ter dito ao jornal i que a candidatura de Maria Begonha não lhe parecia “credível” e de Gabriela Canavilhas ter ido mais longe defendendo que “o PS deve dar exemplo e não aceitar a candidatura”, a candidata única à liderança da JS vem dizer que espera “escrutínio público”, mas que não aceita críticas que visam derrubá-la.
“Não me peçam para passivamente aceitar no campo da crítica política uma série de atitudes de quem procura vencer pelo desgaste ou por tentativas desesperadas de me atingir e descredibilizar a nossa candidatura e toda uma organização política de juventude”, começa por escrever, num longo texto partilhado na sua página de Facebook.
Sublinhando ter "coragem para assumir os momentos difíceis" que a JS atravessa devido aos "ataques" à sua candidatura, Begonha traça a "história" de um combate político feito de "forma anónima ou sem protagonistas" , "de forma vazia sem apresentação de alternativas".
"Porque há quem não se apresente a eleições e utilize todos os recursos de ataques de carácter, ajudando a propagar o que foi uma mensagem falsa e distorcida", lamenta.
"Todos sabemos a história: começou pelos erros da nota biográfica publicada no site da candidatura – erros esses que assumimos imediatamente", recorda, queixando-se do aproveitamento mediático e político que os erros originaram, a que se sucedeu "uma exploração falsa, injuriosa e inaceitável sobre o meu percurso profissional e os meus salários".
Também o Congresso e os órgãos da Juventude Socialista, recorda, "foram atacados sobre a presunção injustificada e alegações falsas sobre incumprimento dos Estatutos; seguiram-se cartazes difamatórios sobre os quais recorri a uma queixa na Policia de Segurança Pública".
Agora, no entendimento da candidata à liderança da JS, "a estratégia é de intimidação e de que tenho algo a temer a propósito de supostas falsas declarações dadas no meu currículo". Sobre esta acusação, Begonha refere que foi informada da mesma pela comunicação social. "Fui informada pela comunicação social que um ex-militante da JS com historial de oposição política e pessoal contra os projetos que protagonizo apresentou uma queixa ao Ministério Público", conta, antes de negar perentoriamente tal acusação.
"Serei muito clara e frontal a este respeito: não falseei qualquer declaração no meu currículo. Desempenhei durante dois anos funções políticas na Junta de Freguesia de Benfica", acentua, afirmando que cumpriu o contrato e desempenhou as funções de assessoria política que valorizou no currículo "como experiência fundamental".
"Reafirmo obviamente a disponibilidade que sempre demonstrei para esclarecer tudo o que houver a esclarecer. Não temo absolutamente nada e estou, porque estamos, de consciência tranquila", remata.
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