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"Parece competição de ministras sobre quem vai mais longe no disparate"

O social-democrata Carlos Abreu Amorim comenta que "parece existir uma espécie de competição entre as duas novas ministras da Cultura e da Saúde da Cultura sobre quem consegue ir mais longe no disparate”

"Parece competição de ministras sobre quem vai mais longe no disparate"
Notícias ao Minuto

12:05 - 27/12/18 por Notícias Ao Minuto

Política Carlos Abreu Amorim

A polémica que se gerou em torno da contratação de um anestesista para a Maternidade Alfredo da Costa (MAC) para os dia 24 e 25 colocou a ministra Marta Temido no centro das atenções durante a quadra natalícia. Em causa estão as declarações no dia de Natal sobre a impossibilidade de contratar um segundo anestesista por 500 euros à hora.

A confusão depressa ganhou contornos de polémica, com o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, a negar a existência de propostas com tais valores, desafiando inclusive a ministra a “apresentar os contratos que comprovem o valor que referiu” e exigindo “um desmentido tão público quanto o foram estas falsas notícias, e reserva-se no direito de recorrer aos Tribunais dado o carácter ofensivo e indigno para os médicos como resultado das declarações proferidas”.

Quem se apressou também a comentar o tema foi social-democrata Carlos Abreu Amorim, recorrendo a uma comparação entre as duas novas ministras da Cultura e da Saúde: Graça Fonseca e Marta Temido, respetivamente. “Parece existir uma espécie de competição entre as novas ministras da Cultura e da Saúde sobre quem consegue ir mais longe no disparate”, comenta. Acrescentando que, “na quantidade, Graça Fonseca vai à frente” e que “na qualidade do dislate, Marta Temido, para já, segue na dianteira”.

“Realmente é difícil bater a atoarda de não negociar com “grevistas criminosos”, bem como a mentira descabelada de ontem : não podia pagar 500 euros à hora a um anestesista para evitar o encerramento da MAC”, remata.

Em resposta ao bastonário, recorde-se, a ministra entretanto reafirmou esta quinta-feira a veracidade das suas declarações sobre a existência de uma proposta, da parte dos prestadores de serviços, de um anestesista que estaria disponível mediante o pagamento de 500 euros por hora.

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