PS debate Lei de Bases com defensores do SNS e não com predadores
O PS mostrou-se hoje disponível para dialogar sobre a nova Lei de Bases da Saúde com "aqueles que querem verdadeiramente defender o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e não serem os seus predadores".
© Blas Manuel/Notícias Ao Minuto
Política Jamila Madeira
No final da reunião de hoje da bancada parlamentar do PS, na Assembleia da República, em Lisboa, na qual esteve presente a ministra da Saúde, Marta Temido, para apresentar a proposta de lei do Governo para uma nova Lei de Bases da Saúde, a deputada e vice-presidente Jamila Madeira considerou positivos o diálogo e os debates que têm tido lugar sobre este diploma.
"O PS não se abstém de dialogar e uma coisa é clara: tem que dialogar com aqueles que querem verdadeiramente defender o SNS e não serem os seus predadores. É nesse sentido que nós nos vamos posicionar", avisou.
Proteger o SNS e "dar-lhe a força e a vitalidade de que ele precisa para defender os portugueses" é o objetivo do PS, acrescentou Jamila Madeira.
"Quem se posicionar nesse ponto estará em condições de dialogar com o PS enquanto protagonista de uma proposta que vem do Governo e que, naturalmente, será debatida aqui", disse.
Instada a identificar quem são "os predadores" do SNS a que se referiu, a deputada do PS explicou que são "todos aqueles que colocam uma perspetiva de assumir que o SNS pode ser descapitalizado por outros".
"Aquilo que nós queremos é um Orçamento do Estado verdadeiramente a investir no SNS, que verdadeiramente preste um serviço aos portugueses", sublinhou, considerando que o setor privado e social não podem ser "os elementos que sugam os recursos públicos" para prestar esse serviço.
Questionada sobre se estava a referir-se a PSD e CDS-PP, Jamila Madeira respondeu não ser claro "que não queiram isso".
"Nalguns momentos isso é desdito por parte dos seus protagonistas, mas quando o lemos, não é claro que não queiram isso. Propõem que haja incentivos aos privados, que estão cada vez mais fortes", justificou.
O que o PS sente é que "o SNS precisa de uma injeção de força e de vitalidade", injeção essa da qual os privados não precisam.
"O que nós queremos é um SNS que responda aos portugueses, independentemente de eles depois poderem optar pelo privado. Isso é um seu direito", insistiu, defendendo um serviço que garanta essa universalidade e seja tendencialmente gratuito.
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